10 de novembro de 2014

Cadernos da Alma - Borgonha

------->24 Julho 2012<-------
E esse olhar azul. Que das profundezas provem
Mar profundo e sombrio que mudas como o vento
Sou esse olho azul que guarne essa sombria imensidão
Sou espelhos confusos, da união da mesma prata.
Sou a dor de um dois e a alegria de um nove
Que unem laços familiares em distintas amarguras
Sou a solidão e preocupação de uma armadura oca
Corrompidos pelo amor frio, distantes e amargos sabores
De uma cor sóbria borgonha que me enoja o pensamento

De vícios não admitidos esbofeteando o meu olhar.

Borgonha-CA



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