22 de maio de 2014

Cadernos da Alma - Compasso

------->22 Maio  2014<-------
A hora avança num compasso doloroso
E pela frescura da manhã
Relembro a tua partida
As pegadas que em mim deixaste
Ficaram para sempre…
E esta melodia de teclas me acompanham
Neste momento de luto rosa
A saudade jamais será controlada
E as datas de números interessantes
Iram ressaltar à memória…
São dias de emoção
São dores de amor
Recordação
São dias
Vazios
De ti
<3

20 de maio de 2014

Cadernos da Alma - Puzzle

------->19 Maio  2014<-------
Encaixando, desencaixando e assim é a vida…
Um puzzle complicado de milhões de peças
Começamos em crianças a construir
Aqueles com menos peças
Felizes/infelizes lá os vamos montando
Algumas peças encaixando melhor que outras
Reformulamos as jogadas, perdendo algumas peças
Pelos caminhos encruzilhados da vida
E assim prosseguimos para novos puzzles
Por vezes mais seguros, mais confiantes
Outras nem tanto…
No fim, resta saber se os emolduramos ou não.
Alguns voltam às caixas e vão permanecer esquecidos

Outros permaneceram montados e expostos para sempre

18 de maio de 2014

Cadernos da Alma - Quimera

------->16 Maio  2014<-------
E a jornada continua…
A saudade permanece
E tu, meu anjo, meu amor
Tu continuas sem me aparecer
Adormeceste e continuas a descansar
Cansada deste planeta eu sei
Tenho saudades tuas, quero que voltes
Que me guardes, que me rezes
Não querendo abusar
Volta nem que seja
Em sonhos


13 de maio de 2014

Cadernos da Alma - Metamorfose

------->13 Maio  2014<-------
Sou a junção de vários sonhos
Sonhos inacabados
Inúmeras vezes sonhados.
Sou a mistica de um olhar
No intimo do pensamento
Fluindo, viajo na alma
Na alma destes cadernos,
Com linhas imaginárias de tinta ilusória
De teclas constantemente batidas...
Sou um pouco de ti e um pouco de mim
Ou talvez nada disso, sou o que sou...
Dia após dia, ano após ano

Seguindo a minha metamorfose

12 de maio de 2014

Cadernos da Alma – Espécie rara…

------->27 Junho 2011<-------
Porque hoje cozinhamos sem a essência do amor
Parecemos animais! Mas daqueles a que chamamos selvagens
Quer dizer, existem animais menos selvagens do que nós.
Somos monstros disfarçados de pessoas
Não há simplicidade, não há cheiro a romantismo
O aroma que vagueia nas ruas, cheira a sexo sem amor
Cheira à mata depois do incêndio, cheira à cidade durante a peste.
Cheira mal portanto. Farta deste cheiro insuportável a canibalismo
“Onde nos comemos uns aos outros”
Somos uma espécie rara, que não fica em vias de extinção.

1 de maio de 2014

Cadernos da Alma - Rotina

------->30 Abril 2014<-------
Rasgasse o relógio e esvaziasse a areia da ampulheta
O tempo corre e vivemos ansiosos com o amanhã
As semanas demoram se a passar, o dia-a-dia...
Quando existe rotina ou quando esperamos por ela
Mas um dia quando paramos e pensamos
Descobrimos que os anos passaram rápido demais
Que os cabelos brancos e as rugas meias envergonhadas
Começam a aparecer à volta dos nossos olhos
Olhos cansados da rotina ou da falta dela.