23 de outubro de 2013
Cadernos da Alma – Insuficiente para vocês
------->26 Setembro 2011<-------
E para variar as pessoas tendem a julgar a minha vida
Julgam-me pelo que fiz, pelo que não fiz e pelo que não farei
Sente-se todos os desabafos partilhados propositadamente
Para que eu possa sentir aquilo que pensam a meu respeito
A cada dia que passa, tudo isso são meras reticências
Das quais não vou dar importância
Neste momento tendo a por um ponto final
E em cada linha de código imprimo um ponto e virgula
Para que possa revelar a mim própria que consigo
E que nenhum desses comentários me vão afectar
Mirts®
13 de outubro de 2013
Cadernos da Alma - Xeque-mate
------->4 Maio 2008<-------
O perigo espreita a tua janela a cada hora que passa
O perigo espreita a tua janela a cada hora que passa
Sem sentires estás a
ser observado pela mais estranha criatura.
Vento frio encobre as tuas palavras
As palavras que descrevem as tuas duas faces
Cada dia, cada análise de ti.
A gota de sangue retirada
Dá-nos cada milímetro daquilo
Que te tornaste.
Ou daquilo que encobriste ser.
Ser esquisito, incomodado
Atrais o meu lado mais sombrio
Onde a raiva e o ódio ganham terreno.
Fecho os olhos e tenho pena de te ter visto
Aquela primeira vez.
Dói cada invasão de espaço
Dói cada peça que me retiraste
Do xadrez da vida.
Vida curta e no entanto muito comprida
Vida estranha e dolorosa.
Acha-me esquisita, doida, aquilo que quiseres
Afinal de contas nada disso interessa
Para o xeque-mate final.
E no fim…
Não passas daquela peça fundamental
No desfecho da jogada
3 de outubro de 2013
Cadernos da Alma – Saudade
------->9 Setembro 2008<-------
O dia estava calmamente estúpido
A ansiedade do momento mais doloroso
Estava próximo.
Vozes, sons da natureza
Paz e jamais a calma
Se sentia naquele instante
Dor, sofrimento e já alguma saudade.
Os nossos últimos momentos foram menos bons
Mas aquele dia de despedida foi sem duvidada
Bom!
Embora as circunstâncias, embora as noites e dias agitados.
Sinto saudade, daquela pessoa que eras, que me irritava como tudo.
Daquelas pontas em cima da mesa, daquela voz…
Não escrevo com dor e sofrimento.
Escrevo…
Mirts
… com saudade.
O dia estava calmamente estúpido
A ansiedade do momento mais doloroso
Estava próximo.
Vozes, sons da natureza
Paz e jamais a calma
Se sentia naquele instante
Dor, sofrimento e já alguma saudade.
Os nossos últimos momentos foram menos bons
Mas aquele dia de despedida foi sem duvidada
Bom!
Embora as circunstâncias, embora as noites e dias agitados.
Sinto saudade, daquela pessoa que eras, que me irritava como tudo.
Daquelas pontas em cima da mesa, daquela voz…
Não escrevo com dor e sofrimento.
Escrevo…
Mirts
… com saudade.
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